Quer se sentir um personagem de um conto de fadas na Cidade do México? Vá ao Castelo de Chapultepec. Situado no alto de uma colina, no centro do bosque de mesmo nome, a 2.325 metros acima do nível do mar, o palácio foi construído para ser a casa de campo do vice-rei da Nova Espanha Bernardo de Gálvez y Madrid
Em 1785, o vice-rei ordenou que o castelo fosse erguido sobre o Cerro de Chapulín. De origem nahuatl, a palavra Chapultepec pode ser traduzida como morro do gafanhoto – é resultado da junção de “chapulli” (gafanhoto) e “tepe” (colina).
Em 1864, o palácio foi a residência do imperador Maximiliano de Habsburgo, arqueduque de Viena (Áustria) e Maximiliano I do México, e de sua esposa, a imperatriz Carlota. Hoje, os preservados ambientes onde o casal real viveu, incluindo o mobiliário, objetos de arte e carruagens originais, estão expostos e podem ser visitados.
Maximiliano governou o México de 1864 a 1867. Destronado e acusado de trair o país, foi fuzilado, mas deixou como herança à Cidade do México o Paseo de la Emperatriz (Passeio da Imperatriz, atual Paseo de la Reforma), nome dado em homenagem à esposa e à rua que ligava o até então distante castelo ao centro da cidade.
O Bosque de Chapultepec é um lugar perfeito para ser descoberto a pé, com jardim botânico, zoológico, lagos, florestas e coloridas flores. Com uma área de 647 hectares, abriga ainda o Monumento aos Meninos Heróis (Niños Héroes), que homenageia os jovens estudantes do colégio militar que defenderam a fortaleza durante a invasão dos Estados Unidos em 1847.
Depois de desfrutar o ar puro do bosque, caminhe pelo Paseo de la Reforma, uma das principais do Distrito Federal. Ao longo dos 12 km desta avenida que corta em diagonal o coração da cidade espalham-se atrativos, como o Monumento à Independência e a Diana Caçadora, além de modernos edifícios, hotéis luxuosos e centros comerciais.
Também será essa importante avenida que vai te conduzir ao Museu Nacional de Antropologia, localizado a poucos metros.Não estranhe o tamanho do prédio que abriga o museu. É gigantesco, como quase tudo nesta que é uma das maiores cidades da América Latina.
Você precisará reservar um bom tempo de sua agenda para conhecer o museu, cujo acervo inclui murais de Orozco e grandes imagens em pedra de cabeças olmecas, civilização da Mesoamérica altamente desenvolvida.
O museu guarda ainda inúmeros objetos pertencentes ao cotidiano dos toltecas, teotihuacán, zapotecas, astecas e maias, entre outros povos pré-hispânicos. O ponto alto do seu acervo, sem dúvida, é a Pedra do Sol, o calendário dos astecas, cujo ciclo era de 52 anos. É o cartão de visitas mais fotografado do lugar. E as lembranças são para sempre, não é mesmo?