Após nove semanas lutando contra a pandemia de Covid-19, as Ilhas Seychelles – destino turístico banhado pelo Oceano Índico – não tem mais nenhuma ocorrência da doença em seu território. O arquipélago, que teve um número total de 11 casos, anunciou que o último paciente infectado testou negativo por vários dias e foi considerado curado.
O Covid-19 alcançou Seychelles no dia 14 de março, quando foram registrados os dois primeiros casos país. O número de casos na ilha aumentou lentamente durante as três semanas seguintes e atingiu seu pico em 6 de abril, quando o 11º caso foi confirmado, incluindo os únicos dois casos locais transmitidos, após os quais não foi detectado a presença do coronavírus nas ilhas. Todos os episódios foram denunciados e tratados em Mahé. Não foram encontrados infectados nas ilhas de Praslin, La Digue, Silhouette Island e Ilhas Exteriores.
Por trás do tratamento bem-sucedido da doença no país, está a Autoridade de Saúde Pública, sob a supervisão do Comissário de Saúde Pública de Seychelles, Jude Gedeon. A equipe de saúde pública reagiu de forma rápida e eficaz para estabelecer protocolos de emergência sob as orientações da OMS, para tratar os doentes e coibir a disseminação do vírus em sua população. Provisões para instalações de quarentena e uma equipe de resposta rápida foram criados a partir do momento em que a OMS declarou o Covid-19 uma pandemia.
Após a detecção da última pessoa infectada e agindo de maneira preventiva para conter a inflação dos números no país, uma ordem de proibição de viagens imposta pelas autoridades entrou em vigor à meia-noite do dia 8 de abril restringindo o movimento para os cidadãos, exceto trabalhadores essenciais. Esta medida foi mantida por 21 dias. Em 28 de abril, o presidente de Seychelles, Danny Faure, anunciou a suspensão das restrições à circulação de pessoas a partir de 4 de maio, e das restrições de viagens em 1° de junho, quando o Aeroporto Internacional de Seychelles será reaberto.
No momento, Seychelles está livre do coronavírus e as autoridades seychellois permanecem em alerta máximo para qualquer eventualidade. A Autoridade de Saúde Pública, ao lado de outras organizações, continua trabalhando para manter os cidadãos, expatriados e visitantes a salvo da pandemia. Conforme anunciado pelo presidente em 28 de abril, os visitantes e residentes que retornarem a Seychelles serão submetidos a medidas impostas pela Autoridade de Saúde Pública, incluindo quarentena obrigatória de 14 dias.
Ao falar sobre o combate da pandemia no país, o ministro de Turismo, Aviação Civil e Portos, Didier Dogley, ressalta que o trabalho realizado pelas autoridades de saúde foi excepcional e permitiu que todos os segmentos ligados ao Turismo voltassem a planejar a chegada dos visitantes. “Como a situação em todo o mundo permanece precária, é uma bênção para nossa pequena nação ter conseguido conter a propagação do Covid-19 em nossas costas”, diz o ministro.
“Como destino,” – prossegue Dogley –“essa é uma grande vantagem de Seychelles. Há muito trabalho preparatório com nossos parceiros para garantir que o nosso país envie uma mensagem forte de ser um país seguro. Quando o mundo se abrir e as pessoas começarem a viajar, a segurança em relação ao Covid-19 será um fator fundamental para os visitantes que planejam sair de férias”.
Dogley acrescenta que, com a abertura do aeroporto no próximo dia 1º de junho, Seychelles estará em uma posição privilegiada para se vender como um destino seguro, algo que a maioria dos turistas anseia depois de ficar confinado em suas casas por meses.
Composto por 115 ilhas espalhadas pelo Oceano Índico, na costa leste da África, o arquipélago de Seychelles possui uma vegetação exuberante e uma beleza natural intocada. Para mais informações sobre Seychelles, acesse www.visiteseychelles.com.
Foto em destaque: Praia em Mahé. Crédito: Visit Seychelles