Itirapina: a nova descoberta do turismo rural no interior de São Paulo

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Foto: Wikimedia

Por Claudio Lacerda Oliva                        Fotos: Adilson Zavarize

Pertencente ao Circuito Turístico da Serra de Itaqueri, Itirapina é uma simpática cidadezinha do interior acolhedora e cheia de recursos naturais. Localizada a 214 quilômetros da capital paulista, o que não falta por lá são boas atrações. Os amantes de ecoturismo ficarão loucos ao descobrirem que um único destino abriga mais de 20 cachoeiras, de diferentes tamanhos e quedas d’águas.

Além disso, a cidade é também conhecida pelo seu rico turismo rural. Fazendas imponentes, fauna e flora abundantes cobertas pelo bem preservado cerrado paulista completam as belas paisagens. Nas estradas rurais, é possível se deparar com lobos-guarás, casais de seriemas e quero-queros, ou com bandos de macacos, maritacas e tucanos. Outro pássaro abundante na região é o pica-pau.

Os passeios de barco, caiaque e a pescaria artesanal podem ser realizadas na represa do Broa, a mais limpa e bela do Sudeste brasileiro. Cachoeiras, clima agradável, trilhas, mirantes, fazendas e vilas históricas e uma rica e diversificada culinária completam o que podemos chamar de “destino perfeito”.

Seu fácil acesso possibilita que pessoas de diversas regiões do estado se desloquem para visitar Itirapina, e até mesmo os aventureiros poderão desbravá-la. A cidade fica no coração do estado de São Paulo e é bem servida por ótimas rodovias.

Embora o município esteja ainda caminhando para se estruturar turisticamente, vale conhecer e se hospedar num dos mais completos resorts de São Paulo. O Broa Golf Resort oferece uma invejável estrutura com segurança e uma praia de água doce deliciosa. São quase 400 metros de praia exclusiva, campo de golfe, esportes náuticos, piscinas e uma ótima equipe de recreação. Além disso, o hotel oferece gastronomia diferenciada, mesclando pratos internacionais e regionais, com um toque de glamour.

Povos indígenas – Itirapina (“Morro Pelado” em tupi) cresceu a partir de um antigo povoamento do século XVII. Foram indígenas do tronco tupi e jê, principalmente, os que ali habitavam na época das primeiras expedições bandeirantes, a partir do litoral e rumo ao interior, para explorar riquezas naturais e caçar e comercializar indígenas. Os poucos relatos de viajantes e outros registros da época revelam pequenas e esparsas propriedades que sobreviviam da agricultura de subsistência.

 

Foto: Adilson Zavarize

A efetiva ocupação se deu apenas no século XIX. A construção da capela de Nossa Senhora da Conceição foi iniciada em 1839. Mas, apesar desses registros a cidade só comemora seu ano de fundação a partir de 1935 (atualmente tem 82 anos), quando adquiriu a condição de munícipio, abrangendo o distrito de Itaqueri, que fica a 30 quilômetros do centro da cidade. Itaqueri (“Rio da pedra dormente”, em tupi) era uma pequena vila de colonizadores portugueses, um dos pontos de parada das caravanas que iam de Mogi-Mirim a Araraquara no século XVIII.

Um de seus ilustres moradores foi o deputado Ulysses Guimarães. As construções históricas retratam o passado, como a casa onde o político nasceu, em 1916, e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que possui uma imagem da santa entalhada em carvalho, trazida da Ilha da Madeira pelos primeiros colonos. A igreja é pequena, porém repleta de imagens e mosaicos.

Natureza – Outra atração são as rodovias onde ciclistas cortam as estradas sinuosas da região para praticarem o cicloturismo, atividade que vem crescendo de maneira exponencial da região e principalmente no interior do município. Em alguns fins de semana, as estradas de Itirapina chegam a reunir mais de mil ciclistas, todos em busca de belas paisagens e ar puro.

O Mirante das Águas e o Morro do Fogão são outras opções naturais para se divertir em Itirapina. Em seus 22 mil m², o mirante abriga as cachoeiras do Monjolinho com 12 metros, a da Ferradura com 47 metros e, a mais famosa, a do Saltão, com uma queda de 75 metros. Há também trilhas, área para camping, chalés, restaurante e uma pequena estrutura de lazer com piscina e playground. Os visitantes podem optar por duas maneiras de chegar até a grande queda: observando-a da entrada da portaria, ou descendo uma escadaria de 400 degraus. Acredite, vale muito a pena!

 

Foto: Adilson Zavarize

Conheça também as Cachoeiras de São José, Passa Cinco e Itaqueri, que são belíssimas e bem preservadas. Há ainda mais 15 quedas que não são exploradas pelo turismo. Muitas cachoeiras de Itirapina fizeram a fama de São Pedro e de Brotas, e agora a cidade trabalha intensamente para destacá-las no cenário estadual e internacional.

A Estação Experimental pertence ao governo do estado com área de uso publico com pista da saúde, trilhas, represa e grande área verde. fica na rua oito vila santa cruz. Conhecida popularmente como  Fazendinha.

Como chegar – Saindo da capital, de carro, pegue a Rodovia dos Bandeirantes e depois entre na Rodovia Washington Luís, passando por Rio Claro e Corumbataí. Depois, pegue o acesso para Itirapina. São mais 10 quilômetros até chegar à cidade.

Onde comer – Paraíso das Águas: Restaurante – www.paraisoaguas.com.br

Cia do Salgado: Restaurante e Pizzaria – www.ciadosalgado.com.br

Vale experimentar também os quiosques da Praça Central, como opção para a alimentação a noite. Sanduíches, panquecas, massas e salgados, além de bons salgados são o destaque.

Onde ficar – Broa Golf Resort: Hospedagem  e Restaurante – www.broagolfresort.com.br

Mirante das Águas: Hospedagem em chalés e camping (restaurante aos finais de semana) – www.saltao.com.br

Paraíso das Águas: Hospedagem em Pousada e Restaurante – www.paraisoaguas.com.br

 

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