Tesouros do fundo do mar

Lançamento retrata os universos visíveis e invisíveis da Costa Verde, um ecossistema do Rio de Janeiro onde vivem seres que medem menos que 25 milímetros

Por Fabíola Musarra

Ilha Grande submersa, textos de Juliana Vargas, fotografias de Paulo Boneschi, Ed. Andrea Jakobsson Estúdio, 176 págs. R$ 75.

Entre as curiosidades exploradas, o livro retrata vários naufrágios ocorridos na baía da Ilha Grande, sobretudo entre os séculos 18 e 19.

Com uma área de 193 quilômetros quadrados e 106 praias, a Baía da Ilha Grande é um singular santuário de belezas naturais. Também conhecida como Costa Verde, é nesta faixa litorânea que se estende entre as cidades de Mangaratiba, Paraty e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, que vivem as 905 espécies marinhas registradas pelo Ministério do Meio Ambiente.

Possuidor de rica biodiversidade, esse exuberante (e misterioso) cenário serviu de fonte de inspiração para o fotógrafo Paulo Boneschi neste lançamento da Editora Andrea Jakobsson Estúdio. O resultado de incontáveis meses de trabalho submerso naquelas águas de visibilidade média de 10 metros pode ser conhecido, agora, nesta caprichada edição bilingue (português/inglês).

Em suas 176 páginas, o profissional explora o universo marinho, mostrando que este paraíso tropical abriga mais tesouros do que olho humano consegue captar. Suas lentes retratam desde peixes de praias arenosas e recifais, passando por equinodermos (ouriços, estrelas do mar e pepinos do mar), enidários (anêmonas, corais e águas-vivas), moluscos, crustáceos, poliquetas, macroalgas e até reptéis, como as tartarugas-verdes e tartarugas-de-pente.  Multicoloridas espécies desfilam diante do olhar, conduzindo o leitor em uma viagem imperdível a este “pequeno mergulho” ao fundo do mar .

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

%d blogueiros gostam disto: