Está no país e quer adquirir algo bem típico para dar de presente? Pois, o que não faltam neste colorido e vibrante solo caribenho são opções de lembrancinhas.
Se está passeando pelo país caribenho, um dos primeiros itens que pode incluir em sua lista de comprar são os charutos. Eles merecem destaque. São vendidos em unidades, carteiras e em sofisticadas caixas de madeira. E o preço de uma unidade pode variar de US$ 1 a US$ 50.
O Arturo Fuente e o León Jimenes são as marcas mais caras, enquanto o Cohiba é bem popular. Mas há charutos para todos os paladares, de açucarado ao apimentado, dos suaves aos fortes.
Por todo país pipocam fábricas de tabaco, como o charuto é conhecido por lá. Das de grande porte às caseiras, elas são uma atração à parte e merecem uma visita para ver como o produto é feito. Se estiver em Santo Domingo, a dica é a Fábrica de Tabaco – as agências de viagens locais comercializam tours que a incluem.
O Museu do Tabaco é outra alternativa bem legal. Situado em Santiago de los Caballeros, no noroeste do país, está distante cerca de 250 km da capital dominicana. Em seu interior, é possível conhecer antigas ferramentas usadas na confecção do charuto, incluindo os métodos artesanais empregados na época dos tainos, índios que viviam no país antes da chegada de Cristóvão Colombo.
Nem só de charuto vive o país. Essa república presidencialista também possui o âmbar dominicano e o larimar, duas pedras semipreciosas. Abundante na costa norte do país, o primeiro oferecido pela primeira vez a Colombo na ocasião de sua chegada em 1492. É uma resina fóssil, dura, amarelo-pálida, que guarda fósseis de plantas e insetos em seu interior. Dizem que propicia saúde e protege contra as vibrações negativas.
Já o larimar é encontrado apenas no sudoeste da República Dominicana e em nenhum outro lugar do mundo. Em 2011, foi declarado pelo Congresso Nacional do país como pedra nacional do país. A gema é tão icônica tem até tem uma data dedicada a ela: o dia 22 de novembro. A pedra é azul como mar, em seus variados tons, sobretudo o turquesa. Às vezes, apresenta rajadas de verde-jade e branco.
Sua qualidade e preço, por sinal, dependem da coloração. Branco é de baixa qualidade, azul vulcânica significa uma gema de alta qualidade. As cores verdes também são conhecidas, mas não são tão valiosas, ao menos que o verde seja intenso, quase no tom da esmeralda. Os dominicanos asseguram que o larimar atrai sorte no amor. Embora sua cor lembre a do mar, trata-se de uma gema nascida das entranhas da terra, na Serra de Bahoruco, na região sudoeste do país.
Os registros do Ministério de Mineração da República Dominicana mostram que o padre Miguel Domingo Fuertes Loren, da paróquia de Barahon, solicitou permissão em 22 de novembro de 1916 para explorar e explorar a mina de uma certa rocha azul que ele havia descoberto. Os pectólitos ainda não eram conhecidos na República Dominicana e o pedido foi rejeitado.
Em 1974, Miguel Méndez e o voluntário do Peace Corps, Norman Rilling, redescobriram o larimar em uma praia no sopé da Cordilheira Bahoruco, província costeira de Barahona. Os nativos acreditavam que a pedra vinha do mar e a chamavam de Pedra Azul. Méndez, porém, rebatizou a gema de larimar, resultado da junção do nome de sua filha Larissa e a palavra mar. O novo nome foi dado para sugerir as cores do Mar do Caribe onde a pedra foi encontrada.
Tanto o âmbar como o larimar surgem nas mais variadas versões: em brincos, pingentes, chaveiros, anéis e objetos de decoração. Em ouro, prata ou outro metal. Podem ser comprados nas inúmeras lojas de artesanato do país, inclusive nas dos hotéis e resorts. Esses empreendimentos vendem desde pinturas em óleo de artistas locais e máscaras indígenas até a mamajuana.
Feita de rum (a bebida nacional do país), raízes, vinho tinto, canela e mel – há variações na fórmula –, a bebida de cor avermelhada nada mais é do que uma garrafada. Alguns dominicanos dizem que é afrodisíaca. Outros, afirmam ser medicinal. Características à parte, a mamajuana pode ser ingerida pura, com vinho ou rum. Servida em temperatura ambiente, faz qualquer mortal transpirar muito.
Já o artesanato dominicano inclui bolsas, cintos, chapéus, colares, tudo sempre muito colorido. Entre as dezenas de produtos, as bonecas. Elas são de diferentes tamanhos, trajes, tipos, mas não têm feições. O motivo? Os dominicanos dizem que o país deles é multicultural, onde vivem e convivem pessoas de diferentes países. Daí a razão de suas bonecas não terem traços fisionômicos, pois a ausência deles expressa todos os povos que ali moram.
SERVIÇO
Museu do Tabaco: Calle Isabel La Católica 151, Santo Domingo, 10.210, República Dominicana.
Peso Dominicano Real
1 DOP R$ 0,08
10 DOP R$ 0,78
50 DOP R$ 3,91
100 DOP R$ 7,82
1.000 DOP R$ 78,22
A jornalista Fabíola Musarra viajou a República Dominicana a convite do Ministério de Turismo do país.
Fotos: Ministério de Turismo da República Dominicana